Quando falamos sobre plásticos, geralmente pensamos em um material derivado do petróleo, altamente poluente e prejudicial ao meio ambiente. No entanto, o cenário está mudando com o surgimento de alternativas mais sustentáveis. Hoje, vamos comparar três tipos de plástico que estão presentes no mercado: o plástico convencional, o bioplástico tradicional e o inovador plástico da Fipo Biopellet.
O plástico convencional, como todos sabemos, é produzido a partir de resinas derivadas do petróleo, uma fonte não renovável que gera alto grau de poluição tanto na extração quanto no processamento. Sua produção é relativamente barata, o que explica sua ampla utilização, mas o custo ambiental é extremamente elevado. Este material não é biodegradável e pode permanecer no ambiente por centenas de anos, contribuindo significativamente para a crise de poluição plástica que enfrentamos atualmente. Além disso, sua produção emite grandes quantidades de carbono, agravando as mudanças climáticas.
Por outro lado, o bioplástico tradicional surge como uma alternativa aparentemente mais verde. Produzido a partir de monoculturas como milho e mandioca, este material tem a vantagem de ser completamente biodegradável. No entanto, sua produção apresenta desafios consideráveis. Primeiro, depende de safras agrícolas, o que torna sua disponibilidade sujeita a variações sazonais e climáticas. Segundo, requer extensas áreas de cultivo, competindo potencialmente com a produção de alimentos. Terceiro, seu custo de produção é aproximadamente 10 vezes maior que o do plástico convencional, limitando sua aplicação em larga escala. Embora o bioplástico reduza a emissão de carbono comparado ao plástico tradicional, suas propriedades mecânicas são inferiores, não sendo recomendado para aplicações que exigem maior resistência, como peças estruturais ou componentes mecânicos.
É neste contexto que a Fipo Biopellet apresenta uma solução verdadeiramente inovadora. O plástico desenvolvido pela empresa é produzido a partir de uma mistura de caroços de pelo menos 10 frutos da Amazônia, aproveitando a rica biodiversidade da região. Esta abordagem traz múltiplos benefícios: é renovável, não compete com a produção de alimentos e, ao contrário do bioplástico tradicional, não depende de monoculturas extensivas. O plástico da Fipo Biopellet é parcialmente biodegradável, representando um meio-termo entre o plástico convencional e o bioplástico tradicional em termos de impacto ambiental no final de sua vida útil.
Uma das maiores vantagens do plástico da Fipo Biopellet é que ele mantém propriedades mecânicas similares às do plástico convencional, podendo ser utilizado em aplicações que exigem resistência, como peças estruturais. Isso o torna uma alternativa viável para substituir o plástico derivado do petróleo em diversas aplicações industriais, sem comprometer a funcionalidade ou o desempenho. Além disso, seu custo de produção é significativamente menor que o do bioplástico tradicional, tornando-o economicamente mais acessível.
Do ponto de vista ambiental, o plástico da Fipo Biopellet também se destaca. Assim como o bioplástico tradicional, ele contribui para a redução da emissão de carbono quando comparado ao plástico convencional. No entanto, vai além ao promover a valorização da biodiversidade amazônica e incentivar a preservação da floresta. Ao utilizar caroços de frutos que seriam descartados, a Fipo Biopellet cria uma cadeia de valor que beneficia comunidades locais e contribui para a conservação do ecossistema amazônico.
Em resumo, enquanto o plástico convencional oferece baixo custo e boas propriedades mecânicas à custa de um alto impacto ambiental, e o bioplástico tradicional oferece biodegradabilidade completa mas com alto custo e limitações técnicas, o plástico da Fipo Biopellet apresenta um equilíbrio otimizado: propriedades mecânicas adequadas, custo intermediário e um impacto ambiental significativamente reduzido, além de promover a conservação da biodiversidade amazônica.
A escolha do tipo de plástico a ser utilizado vai além de considerações puramente econômicas ou técnicas. Representa uma decisão sobre o tipo de futuro que queremos construir. Com o plástico da Fipo Biopellet, temos a oportunidade de apoiar uma indústria que não apenas reduz o impacto ambiental, mas também contribui ativamente para a preservação de um dos ecossistemas mais importantes do planeta. Esta é uma inovação genuinamente brasileira que demonstra como a tecnologia pode trabalhar em harmonia com a natureza, criando soluções sustentáveis que beneficiam tanto a economia quanto o meio ambiente.